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Carnaval em agosto: grupo baiano abre ECOH Londrina

O 11º Encontro de Contadores de Histórias de Londrina começa com baile-espetáculo no sábado (6 de agosto), no Aterro do Lago Igapó.

Chame gente! Convida o Canastra Real, grupo que vem de Salvador, na Bahia, para abrir o 11º ECOH (Encontro de Contadores de Histórias de Londrina). 

A folia começa às 16h do sábado, dia 6 de agosto, no Aterro do Lago Igapó (Rua Joaquim de Matos Barreto, em frente ao número 1400, Jardim Maringá, perto da Academia ao Ar Livre)

Quem quiser que fique à vontade pra ir de fantasia, mas seja criança ou adulto, o importante é se permitir brincar. 

Também é bom levar água, repelente de insetos, um tecido pra estender no chão ou uma cadeira de praia para ter onde se sentar e descansar.

Canastra Real. Foto: Divulgação.

Sobre o Canastra Real

O grupo nasceu a partir do encontro dos professores e pesquisadores, Luciene Souza e José Rêgo, o Pinduka

Canastra Real: contos em cantos é uma proposta estético-educativa alimentada pela pesquisa das tradições orais, da literatura e do cancioneiro popular. O repertório de brincadeiras, brinquedos e narrativas serve ao propósito de chamar atenção para a importância do brincar, não só porque dá prazer, mas também como experiência de aprendizagem.

 Luciene Souza, comemora a retomada das apresentações presenciais, depois de dois anos de isolamento por causa da pandemia. 

“O reencontro com o público de maneira presencial e, em um evento tão especial como o 11º ECOH, é um presente que vai ficar guardado em nossa memória de afetos pela vida a fora. É claro que ter a possibilidade de fazer uma roda de histórias mediada pela tecnologia foi algo que nos manteve conectados durante a pandemia, mas a saudade de estar perto do público, sentindo a sua sinergia e tendo o privilégio do olho no olho, do cantar junto, do celebrar a vida com a nossa Folia Crianceira, não tem preço.”

Para a vocalista do Canastra Real é hora de festejar com a família unida e se reabastecer de alegria.

“Vamos criar novas memórias porque são elas que nos aquecem em momentos tão difíceis quanto os que atravessamos e vamos fazer issoacionando a criança que mora em cada um de nós. A nossa folia tende a promover uma encruzilhada entre as infâncias, a do adulto que vem escutar o nosso repertório e a dos pequenos que serão tocados não apenas pela nossa música, mas especialmente pelas emoções mobilizadas pelos pais, avós, responsáveis que vierem com elas a abertura do 11º ECOH.”

Luciene Souza, vocal do Canastra Real

Pensando a infância

O carnaval que os professores artistas trazem a Londrina foge de estereótipos e modismos, busca o autêntico, declara José Rêgo (Pinduka), vocalista e músico do grupo.

“Notamos que as crianças por aqui brincam o carnaval muito a partir do que é ofertado pela indústria do entretenimento massivo que, via de regra, não leva em conta o desenvolvimento infantil (psicomotor, afetivo, social, moral), entregando às crianças gestos prontos a serem mimetizados, não raro, utilizando um universo vocabular de baixo potencial imaginativo e algo bastante restrito musicalmente, se consideramos a diversidade ritmo melódica de nossa música popular. Aos poucos, esse entendimento crítico foi virando vontade de
carnavalizar, sem obediência aos modos e modas infladas pelos cifrões, de pensar uma ação festiva como movimentação corpórea capaz de erguer alegrias com as crianças e de acordar a infância na gente. “Folia Crianceira” é um baile-espetáculo (sim, com fantasia e tudo rsrs) que convida todo
mundo a ser pipoca*, a pular a partir do calor humano e a responder somaticamente à música com movimentos próprios, pessoais e intransferíveis. Quiçá, quem participar de nosso baile, possa durar e sair dele em estado de traquinagem, com o riso em riste.”

José Rêgo, guitalele e vocal do Canastra Real.

*Leia a entrevista completa no site do ECOH

Caldeirão cultural 

Neste ano o ECOH oferece 38 apresentações presenciais gratuitas, 16 em espaços abertos ao público em geral e as outras em escolas da rede municipal de ensino, contemplando todas as regiões da cidade.

Dos 18 convidados, 7 são de Londrina e 11 vêm de fora do Paraná.

O repertório é marcado pela diversidade, composto por narrativas de diferentes povos e culturas. 

Fábulas orientais, mitos indígenas, contos africanos, afro-brasileiros, causos e questionamentos filosóficos foram selecionados no intuito de criar novas perspectivas de compreensão e diálogo com o mundo.

O ECOH é também uma escola da narrativa oral, a programação de ações formativas está aberta a artistas, educadores e demais interessados.

A programação completa está disponível no site do festival  ecoh.art.br.

Apoio 

O 11° ECOH tem o apoio institucional da Copel – Companhia Paranaense de Energia e é um projeto aprovado pelo Programa Estadual de Fomentoe Incentivo à Cultura (Profice), da Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Governo do Estado do Paraná. 

O projeto conta ainda com o apoio da Casa de Cultura da UEL – Universidade Estadual de Londrina, Sesc Paraná, Espaço AML Cultural, Vila Cultural Alma Brasil, Vila Cultural Casa da Vila e Livraria Olga.

Serviço

11º ECOH – Encontro de Contadores de Histórias de Londrina

Abertura, 6 de agosto, 16h, Aterro do Lago Igapó

(Rua Joaquim de Matos Barreto, próximo ao número 1400, Jardim Maringá, perto da Academia ao Ar Livre)

*Para maior conforto, levar cadeira de praia ou tecido para se sentar no chão, repelente de insetos e água.

Canastra Real | Folia Crianceira, o baile do cancioneiro brincante pra pipocar

José Rêgo (Pinduka) | guitalele e voz

Luciene Souza | voz

Berta Pitanga | flauta transversal e backing vocal

Marcos Bezerra | violão, guitarra e backing vocal 

Ricardo Costa | percussão

Nanda Leturiondo | produção e figurinos

Apresentações gratuitas de 6 a 19 de agosto

*Retirar ingressos para o Teatro AML e Casa de Cultura da UEL no local, a partir de 1 horas antes do espetáculo.

Atividades formativas de 20 de agosto a 10 de setembro

Os ingressos para acompanhar as atividades formativas online estão disponíveis na plataforma de eventos sympla.com.br . Para encontrar, basta digitar “ECOH” na aba de busca.

Para as oficinas de Gloria Kirinus e de Letícia Liesenfeld a taxa é de R$30. As demais são gratuitas.

Programação completa 

 ecoh.art.br.

Entrevistas

Claudia Silva, coordenadora geral (43) 9 9632-9180

Assessoria de Imprensa

TP1 Comunicação / Christina Mattos (43) 9 9156-9145