Ecoh

Conversas

“Quando nós conhecemos a cultura preta, por meio dos mitos e contos africanos e afro-brasileiros, temos uma relação mais direta com a voz do protagonista. Não é quem colonizou, quem escravizou, quem explorou que está falando sobre o assunto. É a própria população contando da sua origem.” Giselda Perê

Entrevista por Christina Mattos | Fotos enviadas pela artista e educadora Agbalá é uma cabaça encantada que guarda histórias cheias de sabedoria ancestral africana e afro-brasileira. Giselda Perê é a fundadora do Agbalá Conta – Núcleo de Pesquisa e Narração de Histórias das Culturas Negras, em São Paulo.  No dia 1 de setembro o ECOH …

“Quando nós conhecemos a cultura preta, por meio dos mitos e contos africanos e afro-brasileiros, temos uma relação mais direta com a voz do protagonista. Não é quem colonizou, quem escravizou, quem explorou que está falando sobre o assunto. É a própria população contando da sua origem.” Giselda Perê Leia mais »

“O contador deve assumir essa postura de um assessor de memória como um ofício fundamental justamente para que a sociedade seja mais harmoniosa, educativa, justa, igualitária e democrática.” Gislayne Matos

Entrevista por Christina Mattos | Foto enviada pela artista Na França, onde morou de 1989 a 1992 para estudar arte terapia,  Gislayne Matos  ficou impactada ao assistir um festival internacional de contadores de histórias e trabalhar numa associação que, entre outras expressões artísticas, oferecia contação de histórias. O foco de sua pesquisa na época foi …

“O contador deve assumir essa postura de um assessor de memória como um ofício fundamental justamente para que a sociedade seja mais harmoniosa, educativa, justa, igualitária e democrática.” Gislayne Matos Leia mais »

“A imaginação é a própria existência humana e o contador de histórias traz recortes, dádivas, presentes da existência humana. O ouvinte, o receptor, se espelha, cria ecos dentro de si e fica ampliado no momento que recebe uma história nova.” Gloria Kirinus

Entrevista por Christina Mattos | Foto enviada pela artista O Sapato Falador foi o primeiro livro de Gloria Kirinus. Publicado nos anos 80, é uma narrativa poética sobre solidariedade depois de uma enchente que causa muita destruição. ‘Era uma vez uma chuva de tantas chuvas formada que, somando chuva a chuva, deu uma grande chuvarada…”, …

“A imaginação é a própria existência humana e o contador de histórias traz recortes, dádivas, presentes da existência humana. O ouvinte, o receptor, se espelha, cria ecos dentro de si e fica ampliado no momento que recebe uma história nova.” Gloria Kirinus Leia mais »

“Eu acho que o repertório é algo realmente muito particular. As histórias que cada pessoa decide trazer no seu corpo, na sua boca, para partilhar com os outros, são a sua inscrição no mundo. Algo muito mais de uma descoberta das escolhas éticas, estéticas, artísticas, políticas que estão envolvidas na construção do repertório.” Letícia Liesenfeld

Entrevista por Christina Mattos | Fotos do acervo pessoal da artista Leticia Liesenfeld participa do 11º ECOH conduzindo o curso online “Contar histórias, corpo e memória: desaceleração e proximidade”,em quatro encontros: Memória, corpo e lugar Formas lentas de comunicação Repertórios e intimidades Conversar histórias Ela é atriz, narradora e professora. Está cursando Doutorado no programa …

“Eu acho que o repertório é algo realmente muito particular. As histórias que cada pessoa decide trazer no seu corpo, na sua boca, para partilhar com os outros, são a sua inscrição no mundo. Algo muito mais de uma descoberta das escolhas éticas, estéticas, artísticas, políticas que estão envolvidas na construção do repertório.” Letícia Liesenfeld Leia mais »

“O ECOH traz vozes diversas, nem sempre consoantes, às vezes podem ser até dissonantes, mas sempre com um respeito profundo pela vida. A palavra, na sua diversidade, pode expandir a experiência humana, esticar horizontes. Como diria o poeta Manoel de Barros, o ECOH é um grande esticador de horizontes.” Giuliano Tierno

Entrevista por Christina Mattos | Fotos por Valéria Felix O narrador e pesquisador Giuliano Tierno participa do 11º ECOH convidando a dialogar sobre um tema muito atual: o cansaço provocado pelo bombardeio de informação e a exposição excessiva da individualidade na internet. Hoje gastamos boa parte dos nossos dias olhando para telas onde se multiplicam …

“O ECOH traz vozes diversas, nem sempre consoantes, às vezes podem ser até dissonantes, mas sempre com um respeito profundo pela vida. A palavra, na sua diversidade, pode expandir a experiência humana, esticar horizontes. Como diria o poeta Manoel de Barros, o ECOH é um grande esticador de horizontes.” Giuliano Tierno Leia mais »

“É um espetáculo que traz muito das minhas inquietações atuais, dos estudos decoloniais do doutorado e também por conta desse momento histórico que o Brasil está vivendo, das lutas que eu tenho acompanhado. A luta antirracista, do movimento negro, a luta feminista e a luta pela vida das populações indígenas”. Kiara Terra

Entrevista por Christina Mattos | Fotos: Paulo Savala. A atriz e narradora Kiara Terra participou de quase todas as edições do ECOH. Suas apresentações produziram memórias importantes na equipe que trabalha no festival e, sem dúvida, no público. Lembramos, por exemplo, de quando ela contou história num barracão abandonado na avenida Duque de Caxias, ocupado …

“É um espetáculo que traz muito das minhas inquietações atuais, dos estudos decoloniais do doutorado e também por conta desse momento histórico que o Brasil está vivendo, das lutas que eu tenho acompanhado. A luta antirracista, do movimento negro, a luta feminista e a luta pela vida das populações indígenas”. Kiara Terra Leia mais »

“A arte tem que estar mais no dia a dia das pessoas, dos trabalhadores, nas fábricas, no escritório, nas escolas, em todos os lugares mesmo. Arte para ter mais saúde, viver plenamente, com graça, com alegria, com tempo para você fazer algo a mais na vida do que só prestar um serviço social para o capitalismo, não é?”

Entrevista por Christina Mattos | Foto Ana Kumamoto O Palhaço Adão já completou 25 anos é uma figura doce, simpática e esperançosa. Como diz o seu criador o ator e educador, Paulo César Gomes Martins, o Paulo Federal, todo palhaço é autoral e único, é um dos “eus” de quem o criou. O espetáculo Histórias …

“A arte tem que estar mais no dia a dia das pessoas, dos trabalhadores, nas fábricas, no escritório, nas escolas, em todos os lugares mesmo. Arte para ter mais saúde, viver plenamente, com graça, com alegria, com tempo para você fazer algo a mais na vida do que só prestar um serviço social para o capitalismo, não é?” Leia mais »

“O ECOH é um evento muito esperado por quem já teve oportunidade de assistir. Uma das professoras contou que ela e os alunos andaram 10 km para ver uma apresentação porque na escola deles não tinha programação naquele ano.” – Sônia Biscaia

Entrevista por Christina Mattos | Fotos: Acervo ECOH e Cia Som de Vento O ECOH foi tema de pesquisa acadêmica na Universidade Estadual de Londrina. A catarinense Sônia Biscaia é a autora da dissertação  Tecendo afetos: O contador urbano e o arvorecer do ECOH – Encontro de Contadores de Histórias de Londrina, apresentada em 2021 …

“O ECOH é um evento muito esperado por quem já teve oportunidade de assistir. Uma das professoras contou que ela e os alunos andaram 10 km para ver uma apresentação porque na escola deles não tinha programação naquele ano.” – Sônia Biscaia Leia mais »

“Trabalhar com histórias é afirmar o tempo todo que, sim, é possível a gente se conectar com o nosso melhor apesar das nossas dificuldades, das feridas, das ações sociais, econômicas, políticas.” – Daniella D’Andrea

Entrevista por Christina Mattos. Fotos cedidas pela artista. Com mais de 20 anos de carreira nas áreas de educação, arte e cultura, Daniella D’Andrea, de Niterói, no Rio de Janeiro, segue apaixonada por aprender e ensinar.   Atriz com formação em dança contemporânea, dubladora, manipuladora de bonecos, coordenadora de projetos culturais com jovens de comunidades …

“Trabalhar com histórias é afirmar o tempo todo que, sim, é possível a gente se conectar com o nosso melhor apesar das nossas dificuldades, das feridas, das ações sociais, econômicas, políticas.” – Daniella D’Andrea Leia mais »

“Ser criança é natural, como o mar (nós fomos, elas são e outras serão). Mas viver a infância é cultural, como amar. Algo que se pode aprender e ensinar.”

 Entrevista por Christina Mattos. Fotos cedidas pelo Canastra Real. Para a abertura do 11º ECOH, a escolha foi o baile-espetáculo de carnaval Folia Crianceira, o baile do cancioneiro brincante pra pipocar, do grupo baiano Canastra Real.  Conversamos com o professor artista, brincante profissional, José Rêgo, o Pinduka, diretor musical, vocalista e músico do grupo. Pinduka …

“Ser criança é natural, como o mar (nós fomos, elas são e outras serão). Mas viver a infância é cultural, como amar. Algo que se pode aprender e ensinar.” Leia mais »