Ecoh

ECOH oferece 27 apresentações na segunda semana de festival.

Na segunda semana da programação artística do 11º Encontro de Contadores de Histórias de Londrina serão 22 apresentações em creches e escolas. Também haverá 5 apresentações abertas ao público em bibliotecas e no Sesc Cadeião.

A programação artística na segunda semana do 11º Encontro de Contadores de Histórias de Londrina será mais intensa no ambiente escolar. 

De hoje até sexta-feira (19 de agosto) os narradores vão se apresentar de manhã e à tarde em 8 unidades da rede municipal de ensino e uma da rede estadual (Colégio Estadual do Patrimônio Regina)

Também serão realizadas duas apresentações na escola social CESOMAR, uma no ILES (Instituto Londrinense de Educação de Surdos) e outra no Instituto Roberto Miranda – Escola para Cegos

Para Dani Fioruci, coordenadora pedagógica do ECOH, a contação de histórias neste momento dá uma contribuição importante para a readaptação das crianças depois do isolamento imposto pela pandemia. 

“Quando estamos reunidos para conhecer uma história, interagimos com ela, nos identificamos com as situações, nos sentimos acolhidos. É um sentimento de pertença. É um momento em que temos que nos manter presentes, atentos para ouvir o outro, uma experiência que ajuda na socialização”, avalia Dani que também é uma das narradoras mais experientes da cidade.

Camila Genaro, que vem de Santos (SP) para o ECOH Londrina, se descobriu narradora na sala de aula quando era professora e afirma que a contação de histórias nas escolas não pode faltar.

“É fundamental para abrir diálogos profundos, muito mais com perguntas do que respostas. É na história, na brincadeira, que a gente se coloca no lugar do outro, que a gente aprende o que é tolerância, empatia. Uma história ajuda a entender os conflitos da humanidade. Por meio das histórias as crianças percebem que os conflitos podem ser resolvidos. Eu proponho por onde eu vou que a gente conte muitas histórias nas escolas. Aquelas histórias de contar por contar, de fruição e, claro, também as histórias que são ferramenta de abrir diálogos, de iniciar projetos de sequências didáticas. A partir de uma história a construímos narrativas coletivas e conseguimos mudar algumas narrativas que são cruéis”

A reação das crianças ao trabalho dos narradores é muito receptiva. Patrícia Maia, da Cia Zoom, de Londrina, é ventríloqua, tem 27 anos de carreira e se emociona a cada vez que conta uma história. 

“Fico encantada com os olhares, o envolvimento que as crianças têm ao ouvir a história. Elas adentram o mundo fantástico com muita facilidade, elas podem sentir e perceber muito de perto os personagens, as situações, é uma verdadeira viagem contar histórias para crianças, é como levantar voo e ao pousar voltamos todos encantados e transformados.”

Apresentações abertas ao público

O ECOH programou ainda sessões abertas ao público em geral em bibliotecas de diferentes regiões da cidade.

Nesta segunda-feira (15 de agosto), 9h30, Camila Genaro (Santos, SP) apresenta Cardápio de Fábulas na Biblioteca Municipal Padre Adelino de Carli (rua Purus, 45, Bairro Vila Nova).
Amanhã, terça-feira (16 de agosto), Gilza Santos (Londrina) conta Passarinhas Moçambicanas, 10h na Biblioteca do CEU – Centro de Artes e Esportes Unificados (rua Angelo Gaiotto, s/n, Jardim Santa Rita, e às 14h30 na Biblioteca Municipal Eugenia Monfranati (Avenida Guilherme de Almeida, 2260, Parque Ouro Branco).
Na quarta-feira (17 de agosto), 14h, Natali Felix (Osasco, SP) narra A Fiandeira Valente na Biblioteca Preta (rua Vergílio Perin, 789, Conjunto Aquiles Sthengel). 

No site do festival ecoh.art.br é possível conferir a programação completa com horários, endereços e a sinopse de cada espetáculo. 

Apresentação e bate-papo

Na quarta-feira (17 de agosto) o convite é para o encontro com Giuliano Tierno com o tema Des-cansarmos em tempos de guerras: afirmar o conto, suspender o discurso. A apresentação com bate-papo começa às 19h30 no Sesc Cadeião (rua Sergipe,52, Centro). A proposta é responder à pergunta: como os contos nos ajudam a nos curar do esgotamento?

Doutor em Artes, Tierno é sócio fundador d’A Casa Tombada, espaço cultural que oferece diversos cursos de formação e que durante a pandemia foi transferido de São Paulo para a cidade de Bragança Paulista no interior do estado. Ele é ainda idealizador, coordenador e professor do curso de pós-graduação lato sensu em Narração Artística; autor e organizador de livros sobre a temática da narração de histórias.

Apoio

O 11° ECOH tem o apoio institucional da Copel – Companhia Paranaense de Energia e é um projeto aprovado pelo Programa Estadual de Fomentoe Incentivo à Cultura (Profice), da Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Governo do Estado do Paraná. 

O projeto conta ainda com o apoio da Casa de Cultura da UEL – Universidade Estadual de Londrina, Espaço AML Cultural, Prefeitura Municipal de Londrina | Secretaria Municipal de Cultura, Sesc Paraná, Vila Cultural Alma Brasil, Vila Cultural Casa da Vila e Livraria Olga.

Serviço

11º ECOH – Encontro de Contadores de Histórias de Londrina

Apresentações gratuitas de 6 a 19 de agosto

*Retirar ingressos para o Teatro AML e Casa de Cultura da UEL no local, a partir de 1 hora antes do espetáculo. Obrigatório o uso de máscara.

Atividades formativas de 20 de agosto a 10 de setembro

Os ingressos para acompanhar as atividades formativas online estão disponíveis na plataforma de eventos sympla.com.br . 

(Para encontrar, basta digitar “ECOH” na aba de busca)

Para as oficinas de Gloria Kirinus e de Letícia Liesenfeld a taxa é de R$30. As demais são gratuitas.

Programação completa 

 ecoh.art.br.

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Entrevistas

Claudia Silva, coordenadora geral (43) 9 9632-9180

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