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As sociedades de tradições orais da África do Oeste, educações e transmissões – Com François Moise Bamba, do Burkina Faso. Tradução, Laura Tamiana

Sexta-feira, dia 06/11 às 19h30 | Em breve divulgaremos a forma de acesso

*Para participar dessa oficina gratuita é preciso fazer a inscrição com antecedência em http://bit.ly/inscricoes10ecoh

Neste bate-papo, ele propõe uma viagem pelo rico patrimônio das sociedades de tradição oral da África do Oeste, apresentando alguns de seus fundamentos essenciais. A conferência inclui momentos de conto e musicais, assim como de troca com os presentes.

Iniciado na arte do conto por seu pai, François Moïse Bamba é da casta dos ferreiros e foi criado em estreita relação com a tradição da cultura e da arte griot do Burkina Faso, bases da sua formação como ser humano e como artista. Reconhecido internacionalmente, participou de diversos festivais. Desde 2018, realiza anualmente em seu país o Festival Internacional dos Patrimônios Imateriais que, a cada edição, propõe um mergulho em uma das 65 etnias do Burkina Faso. 

Laura Tamiana é artista e produtora brasileira. Cria e desenvolve projetos que envolvem as artes visuais, a palavra, a música e as artes do corpo. Sempre com o propósito de promover o encontro entre pessoas e contextos, a partir de um viés afetivo e de questões em torno de identidade, pertencimento e memória. Juntos, os dois artistas criaram Ba-kô Burkina Brasil, uma ponte artística e cultural entre o Brasil e a África do Oeste pela porta do Burkina Faso. Em bambara – uma das línguas do Burkina – “ba-kô” significa ao mesmo tempo “nas costas da mãe” e “na outra margem”, simbolizando o convite para ir ao encontro do outro, à descoberta do mundo, a partir de um lugar de acolhimento e cuidado, já que é nas costas que as mães africanas carregam seus bebês.

Classificação indicativa: 14 anos